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Coren-CE participa de audiência pública sobre combate à violência no ambiente de trabalho

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24.10.2024

Com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência à população e garantir melhores condições para os profissionais de enfermagem, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) realizou uma Audiência Pública em Palmas nesta semana, focada no combate à violência física e psicológica contra os profissionais de Enfermagem.

O Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren-CE), reconhecendo a relevância do tema, marcou presença e contribuiu ativamente para o debate. Participaram da audiência a Conselheira Federal, Dra. Ana Paula Brandão, a presidente do Coren-CE, Dra. Natana Pacheco, e a assessora do Conselho, Dra. Ana Paula Lemos. Esta audiência é a segunda de uma série de encontros promovidos pelo Cofen em todo o país, com o intuito de discutir questões fundamentais para a profissão e ouvir as preocupações da categoria em relação às condições de trabalho. O evento, realizado na Fecomércio, foi promovido pelo Cofen em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem de Tocantins (Coren-TO).

Pesquisa sobre o Perfil da Enfermagem no Brasil

Durante o encontro, foram apresentados dados da pesquisa realizada em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que traz um panorama preocupante sobre a violência física, psicológica, assédio moral e sexual nos ambientes de trabalho. O estudo revela que 85% dos profissionais de Enfermagem são mulheres, enquanto os homens correspondem a 15%. Entre os Trabalhadores Invisíveis da Saúde (TIS), a predominância feminina também é clara, representando mais de 75% da categoria. Além disso, a pesquisa destaca que a força de trabalho é composta majoritariamente por jovens, com 32,9% dos profissionais de saúde com até 35 anos e 50,3% entre 36 e 50 anos.

Carta de Compromisso

Durante a 570ª Reunião Ordinária de Plenário, realizada em Palmas (TO) na última terça-feira (22), foi aprovada e divulgada uma carta de compromisso com o objetivo de garantir que todas as pessoas, no âmbito do Sistema Cofen e Conselhos Regionais, sejam tratadas com equidade e justiça, independentemente de raça, gênero, orientação sexual, religião, condição social ou qualquer outra característica individual ou coletiva.