Outubro Rosa:Coren-CE lembra a luta contra o câncer


03.10.2015

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O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).

Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).

A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.

Fonte: http://outubrorosa.org.br/

OUTUBRO ROSA NO CEARÁ

 

Segundo a assessoria de comunicação da Secretária de Saúde do Ceará – SESA, o acesso a mamografias, um dos principais exames que ajudam no diagnóstico precoce, foi ampliado na rede pública do Ceará nos últimos cinco anos, com a abertura das policlínicas regionais, construídas pelo Governo do Estado, e em funcionamento em 19 regiões de saúde, mantidas pelo Estado e os municípios através dos consórcios públicos. Em todas as 19 policlínicas há mamografias, facilitando o acesso das mulheres ao exame na região onde moram, sem precisar de deslocamento para a capital ou outras regiões mais distante de casa. Esse número comprova o aumento do acesso ao exame: 81 mil e 673 mamografias foram realizadas nas policlínicas regionais até o último dia 24 de setembro. Somente na policlínica regional em Baturité em quatro anos de funcionamento foram feitas 13 mil e 965 exames de mamografias. Na policlínica regional em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, em três anos de atendimentos, foram realizados 8.572 mamografias em três anos.

Ainda há muitas mulheres que deixam de fazer o exame com dia e hora marcados nas policlínicas regionais porque têm medo do exame e também do resultado da mamografia. Com os avanços da ampliação do acesso ao exame em todo o interior do nosso Estado, a expectativa é de que daqui a alguns anos, com informações e ações permanentes de mobilização junto com os municípios, esse medo do exame dê lugar a certeza de que é melhor prevenir, descobrir cedo o câncer de mama, com mais chances de cura. “A questão cultural do medo não acaba de um dia para outro. Estamos trabalhando na construção da cultura preventiva “, afirma o diretor da policlínica regional em Baturité, Marcos Arruda. Nas policlínicas há uma corrida contra o tempo quando a mamografia indica câncer de mama. A consulta é logo agendada para atendimento das mulheres com os mastologistas da própria policlínica. Assim, sem sair da policlínica, sem sair da região, as mulheres têm os exames, incluindo biópsias, e as consultas com especialistas assegurados. Em 2014, foram estimados para o Ceará 2.060 novos casos de câncer de mama.

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